Para falar sobre uma longevidade plena e feliz, é necessário começar pelo amor próprio. O amor próprio é a força motriz que nos impulsiona a perseverar, nutrir e cuidar de nós mesmos. Sabia que até 2050 estudos indicam que teremos uma população significativamente maior de idosos em comparação ao número de nascimentos? Isso significa que devemos direcionar nossa atenção aos cuidados com todas as pessoas que estão envelhecendo a cada dia e, principalmente, que merecem envelhecer com qualidade de vida.
De acordo com a OMS, a qualidade de vida envolve diversos fatores, incluindo a autonomia e a independência da pessoa idosa. Portanto, é necessário que a própria pessoa seja capaz de avaliar e perceber se suas necessidades estão sendo satisfeitas ou não.
Autonomia pode ser entendida como a capacidade de tomar decisões e gerenciar a própria vida em aspectos sociais, familiares, financeiros e individuais. Já a independência se refere à capacidade de realizar algo por conta própria, utilizando os próprios recursos e mantendo a funcionalidade.
De maneira geral, a funcionalidade é a capacidade que a pessoa tem de cuidar de si mesma e gerir sua própria vida. Quando notamos um declínio na funcionalidade, existe a possibilidade de prejuízo cognitivo, pois há uma forte ligação entre funcionalidade e funções cognitivas.
Assim sendo, destacamos que a manutenção da funcionalidade está relacionada ao bem-estar da pessoa idosa, à qualidade de suas relações familiares e sociais, à saúde física e emocional, bem como ao envolvimento ativo com a vida. Portanto, orientamos as pessoas idosas a cuidarem bem de si mesmas, buscando não apenas seguir protocolos de informações prontas e generalistas, mas, principalmente, procurando uma qualidade de vida que preserve sua autonomia e independência. Dessa forma, é possível cuidar das habilidades cognitivas para retardar ou mesmo evitar o surgimento de doenças demenciais, como o Alzheimer, que é temido por muitos.
Em breve, retornarei com mais informações para vocês.
Um forte abraço.